apresentação de portfólio 10ª edição

| Quarta-feira (12/3), 19h às 21h, ao vivo pelo YouTube.
| Durante todo o evento, os portfólios podem ser acessados pelo site.

Quanto Tempo Duram as Maçãs?
João Bach (Fortaleza – CE)

Apresenta imagens do projeto Quanto Tempo Duram as Maçãs?, que investiga memórias, ausências e silêncios em histórias familiares através da reconstituição visual de um casamento de conveniência nos anos 1950 no Nordeste brasileiro.

Helenas
viviane piccoli (São Paulo – SP)

Helenas questiona como a sociedade diferencia as meninas ainda na infância pela cor do cabelo. Crescer em um país como o Brasil é entender desde cedo que os cabelos loiros são o ideal, é o que simboliza a beleza. Quando crianças, as Helenas possuem o poder da beleza angelical, e quando adultas, transformam-se em musas. Derivado do termo grego “helene”, Helena significa a luz brilhante, a bela, a que possui esplendor e luminosidade. E sempre foi assim que vi as Helenas, seja a de Tróia, seja as das novelas de Manuel Carlos na Globo, seja na minha família. Por meio da combinação de fotografias autorais e de acervo pessoal e público, busco ressignificar o incômodo que experimentei durante a infância, tentando compreender por que nossa sociedade ainda nos diferencia e como isso afetou negativamente minha percepção de beleza e autoimagem.

Corpos Conflitantes + Retirada Violenta + Sim Sinhô: fotoetnografia da Comunidade Quilombola do Ausente + Modos de Ser
Nilmar Lage (Ipatinga – MG)

Apresenta trabalhos que refletem as pesquisas mais aprofundadas do artista: Corpos Conflitantes reúne trabalhos realizados entre 2012 e 2017; Retirada Violenta é uma interpretação sobre perdas e lutas por direitos fundamentais; Sim Sinhô: fotoetnografia da Comunidade Quilombola do Ausente é uma pesquisa sobre ressignificar o reconhecimento “vale da miséria”, que recai sobre o Vale do Jequitinhonha, a partir de imagens que falem da diversidade do modo de vida, das riquezas outras; Modos de Ser é um projeto em andamento, buscando apontar resistências e confluências na espiritualidade.

A mãe morta
Marisi Bilini (Tenente Portela – RS)

Na série A mãe morta, a fotógrafa e psicanalista Marisi Bilini relaciona-se livre, poética e imageticamente com o conceito de “mãe morta” utilizado pelo psicanalista francês André́ Green, e evidencia as faltas, as dores, os traumas, os medos, mas também fala dos desejos, dos sonhos e da sensibilidade que nos habita enquanto seres humanos, em nossas transmissões geracionais.

F.Ilha
Michelle Bastos (Brasília – DF)

F.Ilha, além de fi lha é ilha, algo que se apartou de outro algo 
ou alguém e, assim, pequena, foi virar terra fi rme em meio ao 
oceano, tendo por vista oposta o pedaço original de onde se 
desgarrou.
É uma tentativa de fazer as pazes com a jornada, de parar de 
lutar contra.
É uma jornada de aceitação. De beleza. Sem dor.
É deixar ser aquilo que permanece.
É sangrar, como sentido da vida.
É olhar para trás sem encerrar o movimento de deslocar-se.
É seguir, dançando com o incerto.
É viver tudo aquilo que em nós não morreu, cercado de tudo  que já tentaram matar. É sobre ir.

INFORMAÇÕES
pequenoencontro@gmail.com