Lucas Lenci | São Paulo, SP





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Os pássaros taxidermizados surgem sorrateiramente em “Still Life”, advindos de um subterrâneo escuro até alcançar a luz rarefeita de contorno épico que Lenci construiu meticulosamente ao visitar durante quatro anos estúdios de taxidermia na França e no Brasil. Tal constructo induz a perceber que esse fundo negro não é o vazio, a neutralidade da informação, mas sim a flagrante latência do inconsciente, do segredado, do porvir, de emoções profundas que muitas vezes quiséramos soterradas.
Confira outras obras selecionadas para o Espaço do Livro na 7ª edição do Pequeno Encontro da Fotografia.