Ana Sabiá













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Em um contexto de isolamento pandêmico, de desequilíbrios sociais e políticos, os afetos restritos a fim da contenção dos contágios, o toque enluvado no álcool gel e as telas iluminadas que nos capturam e cegam busco inscrever, com esta publicação, possibilidades táteis e a visão percebida pelos outros sentidos do corpo. Como conhecer arte quando não se possui o sentido da visão? Como questionar nossa contagiante “cegueira branca”, à medida provocativa de Saramago?
Como descobrir, nas entrelinhas da literatura e da fotografia, entre o toque e a percepção ampliada escritas afetivas? Como – após a desgastante imersão virtual –redimensionar o corpo no tempo presente, concreto e tátil, e sentir o que se toca com as mãos? Este trabalho se referencia no corpo literário de Adélia Prado, no romance Ensaio sobre a cegueira, de Saramago, e em apropriações de imagens icônicas da historia da arte ocidental.
• livro tátil
• escritos em braile
• fotografia para ver com as mãos
• o mundo como enigma e decodificação afetiva
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