Walter Mauro | Salvador, BA











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O que seria existir? E como vivenciar todo esse processo? Estando presente, sendo protagonista das suas histórias. Desenvolver tal linha de pensamento é algo que deve ser ainda mais difundido diante do pensamento afrodiaspórico, de modo que o eurocentrismo torne-se falho aos olhos daqueles que entendem sua própria história. A centralização de pensamentos, fator no qual leva linhas de raciocínio diferentes a marginalização, é algo que não agrega uma completude para um ideal mais igualitário.
Durante diversos séculos, desde período do sequestro no continente africano até os dias de hoje, vemos, em sua maioria, pessoas negras com o papel de antagonista ou coadjuvante em histórias que eles nem deveriam fazer parte. Todo esse processo não tem a ver com representatividade, mas sim na busca da sua real identidade. O local de fala das pessoas afrodiaspóricas deve ultrapassar estereótipos referentes ao imaginário social criado através do preconceito.
“Vivenciar-existir” é estar além das amarras fundadas através do colonialismo. É perceber o que se foi perdido e o que se pode ser criado e reencontrado. É resgatar a história para não ser novamente limitado por nenhuma questão exterior. É repensar o futuro que há de ser construído através de nossos moldes. Representando o novo, sem a presença do olhar colonizado.
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