O cinema é filho da fotografia. A fotografia é filha da pintura

Bruno Vilela (PE)

Bruno Vilela trabalha com a desconstrução e realocação dos mitos ancestrais, das liturgias e do imaginário das religiões, o pensamento primitivo e a obsessão por tornar “visíveis” as imagens do inconsciente. Opera nas fronteiras entre arte, psicanálise e religião. Seu processo de trabalho está muito próximo do cinema: preparar uma locação com atriz, figurino, luz específica, e fotografar a cena. Então escolhe a melhor imagem para pintar. “O óleo vai onde a lente não pode alcançar”. Em 2014 os cineastas Beto Brant e Cláudio Assis produziram um documentário sobre sua obra. Em 2018 o videomaker Markus Avaloni produziu um outro documentário para canal Arte 1 sobre seu trabalho. Vilela está em importantes coleções como a do Banco Mundial em Washington; Museu Nacional de Brasília; MAC Niterói; Memorial da América Latina e Paço das Artes, em São Paulo; Centro Dragão do Mar, em Fortaleza; Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (Mamam), Museu do Estado de Pernambuco e Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) em Recife. Fez individuais em instituições como: Paço das Artes, em São Paulo (2013); Centro Cultural do BNB, em Fortaleza (2010); Galeria Anita Schwartz, no Rio de Janeiro (2016 e 2019). Em 2013 ganhou o Prêmio de Direção de Arte de Curta-Metragem do Festival Internacional de Cinema de Triunfo. Em 2015 abriu a individual A Sala Verde no Palácio do Marquês de Pombal, em Lisboa, onde lançou um livro de mesmo nome. O romance é todo ilustrado com pinturas das paisagens portuguesas. Em 2022 abre as individuais Drama Dream, na Galeria Lume, em São Paulo, e Turquesa Escarlate, na Garrido Galeria, em Recife. O artista tem cinco livros publicados e, em 2022, lançou A persistência da luz, livro de carreira em parceria com a pesquisadora Clarissa Diniz. A publicação viaja por 25 anos de produção e teve três anos de pesquisa dedicados.