exposições 9ª edição

Impressos
Ricardo Peixoto (PB)

Na galeria do Mercado Eufrásio Barbosa (Av. Sigismundo Gonçalves, s/n, Varadouro);
Visitação: Das 9h às 21h, com acesso gratuito;
Visita guiada: Sábado (16/9), a partir das 14h30.

Laboratório de experimentos sensoriais das produções, provocações e inquietações criativas do autor em seus 34 anos de atividades profissionais no campo das artes. São desenhos, cartazes, fotografias, postais, textos, rascunhos, rabiscos, colagens e objetos de narrativas poéticas [re]construídas pela linguística conceitual dos pensamentos, sentimentos e emoções. Um diário de pesquisas e investigações revelado nos ensaios publicados, no acervo existente e revisitado, nas memórias afetivas com as imagens; na [re]descoberta da escrita, das coleções adquiridas, dos encontros e encantos, nos contatos sonoros-visíveis, na percepção dos sentidos, na [in]consciência do vazio e na imersão ancestral do corpo.

impressos – orgânicos, interplanetários & avulsos

Acesse a mostra virtual impressos – orgânicos, interplanetários & avulsos, que conta com audiodescrição e intérprete de libras.

Ricardo Peixoto é artista multimídia. Jornalista formado em Comunicação Social pela Universidade Federal da Paraíba em 1990. Atua no mercado profissional há 34 anos. Trabalha como curador, arte-educador, fotógrafo, designer e produtor cultural. Coordenador da Ensaio Brasil Produções Ltda. [2011-2023]. Curador da Bienal Latino Americana de Arte Postal da Parahyba [2022]; curador do Colóquio da Imagem – festival internacional de fotografia da parahyba [2021|2023]; integrante do Coletivo Brincantes de Imagens [2016-2023]; um dos fundadores do grupo de artistas “Traficantes de Imagens” na década de 90; sócio-fundador da Ensaio – primeira agência de fotografia da Paraíba [1994-2010]; coordenou projetos de pesquisa e documentação através da Fundação de Apoio à Pesquisa e à Extensão da UFPB [1989-2005]; fundador do Movimento Conspiração Cultural [2004-2023]; fundador e curador da Galeria das Quinze Portas do Centro Estadual de Arte do Governo do Estado da Paraíba [2012-2014]; professor de multimeios, produção, criação e curadoria do Programa de Formação Técnica do Governo Federal – Pronatec (2017-2018); curador da galeria Galinha do Pé Seco e do projeto Fotografia do Mundo [2021-2023]. Desenvolve projetos sensoriais de arte-educação utilizando a imagem como fio condutor no diálogo com outras linguagens. Há 27 anos ministra oficinas, cursos e palestras, participa como membro em comissões de salões, festivais, concursos, bienais e editais nacionais. Com prêmios e participações em salões e festivais, seu trabalho integra acervos e coleções de museus, universidades, fundações e galerias da Argentina, Áustria, Brasil e França.

Electrical
Isabela Cribari (PE)

Na galeria do Mercado Eufrásio Barbosa (Av. Sigismundo Gonçalves, s/n, Varadouro);
Visitação: Das 9h às 21h, com acesso gratuito;
Visita guiada: Sábado (16/9), a partir das 14h30.

O trabalho é um recorte das experimentações mais recentes de Isabela Cribari, onde ela abandona os simples suportes e apresenta seus objetos fotográficos. Nessa mostra, com profundas ligações com a psicologia, a mitologia e o cinema, Cribari, que é psicanalista e cineasta, acerta no ponto, que é o corpo, onde, para ela, “moramos e mora conosco toda forma de linguagem”.

Essa ideia do corpo como espaço e invenção é bem explorada pelo curador Sidney Rocha. “Electrical é parte de um trabalho em desenvolvimento de Isabela Cribari e traz isso da revelação, da identificação, de algum tipo de ordem através da sensibilidade. É sua mostra onde mais intensamente a arte visual evidencia como ponto final o objeto estético”, diz o curador, e afirma que quem vier à exposição poderá compreender como, carregados por “cavalos de eletricidade”, nosso corpo é a matriz para muitas narrativas. E violências.

Por isso, Electrical, que leva em conta algumas teorias sobre energia corporal, como a de Reich, mostra também uma mitologia, “não ao modo de uma cosmogonia, mas de uma genealogia a partir do corpo, do indivíduo e sua eletricidade. “Somos seres elétricos”, diz o texto de parede.

Isabela Cribari é psicanalista e artista visual, trabalhando especialmente com o cinema e a fotografia. Como documentarista, dirigiu De profundis; Quem tem medo da arte contemporânea? e a série Nordeste feito à mão, com 11 documentários. Produziu vários filmes para o cinema e séries de documentários para televisões nacionais e internacionais. É coidealizadora do Cinema Online, do site e da Antologia do Cinema Pernambucano, é também autora/organizadora de livros sobre cultura popular, produção audiovisual, economia da cultura, direito autoral e cineclubismo. Como fotógrafa, realizou as exposições: Essa dura água que é o espelho, Fotografia de fronteira e Claríssima escuridão.

O cinema é filho da fotografia. A fotografia é filha da pintura
Bruno Vilela (PE)

O artista plástico pernambucano Bruno Vilela (PE) participa desta 9ª edição do Pequeno Encontro da Fotografia com uma apresentação virtual de seu portfólio de fotos. Há 25 anos, Vilela trabalha na tríplice fronteira entre pintura, fotografia e cinema, criando cenas de realismo mágico através do olhar do pintor, com a produção cinematográfica e a técnica da fotografia.

Bruno Vilela trabalha com a desconstrução e realocação dos mitos ancestrais, das liturgias e do imaginário das religiões, o pensamento primitivo e a obsessão por tornar “visíveis” as imagens do inconsciente. Opera nas fronteiras entre arte, psicanálise e religião. Seu processo de trabalho está muito próximo do cinema: preparar uma locação com atriz, figurino, luz específica, e fotografar a cena. Então escolhe a melhor imagem para pintar. “O óleo vai onde a lente não pode alcançar”. Em 2014 os cineastas Beto Brant e Cláudio Assis produziram um documentário sobre sua obra. Em 2018 o videomaker Markus Avaloni produziu um outro documentário para canal Arte 1 sobre seu trabalho. Vilela está em importantes coleções como a do Banco Mundial em Washington; Museu Nacional de Brasília; MAC Niterói; Memorial da América Latina e Paço das Artes, em São Paulo; Centro Dragão do Mar, em Fortaleza; Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (Mamam), Museu do Estado de Pernambuco e Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) em Recife. Fez individuais em instituições como: Paço das Artes, em São Paulo (2013); Centro Cultural do BNB, em Fortaleza (2010); Galeria Anita Schwartz, no Rio de Janeiro (2016 e 2019). Em 2013 ganhou o Prêmio de Direção de Arte de Curta-Metragem do Festival Internacional de Cinema de Triunfo. Em 2015 abriu a individual A Sala Verde no Palácio do Marquês de Pombal, em Lisboa, onde lançou um livro de mesmo nome. O romance é todo ilustrado com pinturas das paisagens portuguesas. Em 2022 abre as individuais Drama Dream, na Galeria Lume, em São Paulo, e Turquesa Escarlate, na Garrido Galeria, em Recife. O artista tem cinco livros publicados e, em 2022, lançou A persistência da luz, livro de carreira em parceria com a pesquisadora Clarissa Diniz. A publicação viaja por 25 anos de produção e teve três anos de pesquisa dedicados.

Acesse a mostra virtual.