
Prepare-se para quatro noites de palestras e bate-papos ao redor da fotografia e das imagens. Em mais esta edição totalmente online, por causa da pandemia, estaremos transmitindo ao vivo pelos canais do YouTube e do Facebook do evento. Siga nossas redes para não perder a programação. Acompanhe, comente e participe do debate. Clique aqui para conferir a programação completa.
_
terça (16 de março) 19h | palestra de Roberta Guimarães e de Fred Jordão
Saiba mais sobre os convidados:

Roberta Guimarães é formada em Jornalismo pela Unicap, cursou Fotografia no Instituto Superiore di Fotografia de Roma (Itália) e fez especialização em Estudos Cinematográficos (Unicap). Atuou como docente nos cursos de graduação da Unicap e Uniaeso. É sócia da Agência Imago Fotografia. Tem obras publicadas nos livros Brincantes da Mata (2010), com as fotógrafas Rose Gondim e Tuca Siqueira; Olaria Ocre, com os artistas visuais Dantas Suassuna e Joelson Gomes(2011); e O Sagrado, a Pessoa e o Orixá (2013). Apresentou suas obras nas exposições Interpress Photo (Prêmio medalha de prata Man and Life, 1991), Un Paisaje de identidad Cultural (Salamanca/Espanha, 2005), AGÔ (individual no Museu do Estado de Pernambuco, Recife, 2019) e CKD (exposição bilateral no Recife e em Bremen, Alemanha, 2020). Desenvolveu os projetos Árvore da Palavra (2019) e As Burrinhas dos Dois Lados do Atlântico (Recife-Brasil e Benin-África, 2020).

Fred Jordão é fotógrafo documentarista, desenvolve projetos visuais com foco nos efeitos que as transformações tecnológicas e políticas da virada do século vem provocando na cidade do Recife, nas tradições do carnaval de rua e no Sertão Nordestino. Por mais de 30 anos, vem produzindo pequenos ensaios sobre diversos aspectos destes territórios e propondo perspectivas para observar as mudanças na paisagem arquitetônica e na geografia humana. Fred Jordão nasceu na cidade de Bonito (PE), em 1964. Fotógrafo profissional desde 1986, é formado em Jornalismo, Pós-Graduação em Economia da Cultura (2009), com pesquisa sobre acervos iconográficos na Era digital. Integrou as equipes do Jornal do Commércio, Veja 28 Graus, e Diário de Pernambuco; fundou e, por 17 anos atuou, na Imago Fotografia, desenvolvendo projetos de documentação, como o Lambe-Lambe, O Rio São Francisco. Documentou o surgimento da cena musical manguebeat e o ressurgimento do cinema em Pernambuco. Tem seus trabalhos expostos e publicados em galerias, jornais e revistas do Brasil e do exterior. Desenvolveu o projeto de criação e curadoria do Centro Cultural Malakoff na área de fotografia. No cinema, além de direção de fotografia, produção de cartazes, still e making of, produziu roteiros como o do documentário O Rap do Pequeno Príncipe Contra as Almas Sebosas e atualmente dirige a série de pequenos filmes para o projeto Sertão Séc 21. Foi premiado com bolsa de pesquisa fotográfica no 46º Salão de Artes Plásticas de Pernambuco – 2005, com o projeto Boa Viagem – A Praia. Publicou os livros Sertão Verde – Paisagens, Eu Ví o Mundo, Projeto Lambe-Lambe, O Rio São Francisco, É do Coco, é do Coqueiro, e Recife, que foi finalista do prêmio Jabuti 2021. Participou de diversas exposições coletivas e, em 2013, apresentou o projeto Carnaval de Rua do Recife no Brasil e na Europa. Neste ano, inicia por Caruaru (PE) a mostra Sertão.
_
quarta (17 de março) 19h | palestra de Alcione Ferreira e de Heudes Regis
Saiba mais sobre os convidados:

Alcione Ferreira é formada em jornalismo pela UFPE e tem especialização em Direitos Humanos pela UNICAP. Atuou como fotojornalista durante 15 anos (2000-2015). Seu trabalho autoral tem como tema central o afeto e a memória no âmbito dos Direitos Humanos, o urbanismo imaterial e os deslocamentos/percursos das fotografias de álbum de família em traumas coletivos. A autora desenvolve suas criações por meio da captação de imagem fotográfica e da colagem manual e digital. Há três anos, tem atuado também em audiovisual. Entre os seus trabalhos, estão Memória Ressequida (2012), Ilusão da Permanência (2013/2015), Presença.Ausência (2016/2020) e a série de colagens Em Conflito com o Mundo (2013). Integra o coletivo fotográfico CRIA, juntamente com os fotógrafos Camilo Soares e Iezu Kaeru. Atualmente desenvolve projeto de pesquisa artística em parceria com Rafael Martins, intitulado A História da Permanência, uma investigação imagética sobre as fotografias de álbum de família que foram perdidas ou danificadas em decorrência das enchentes na Mata Sul pernambucana. É também co-diretora do filme Muribeca, um documentário independente, que estreou em 2020 na seleção do Festival Internacional de Documentários de Buenos Aires, sobre as memórias afetivas dos moradores de um conjunto habitacional demolido em Jaboatão dos Guararapes (PE), parceria com o cineasta e professor da UFPE, Camilo Soares.

Heudes Regis é autor do livro Festa no Terreiro Mágico: 100 anos do Cambinda Brasileira. Começou como assistente de estúdio do fotógrafo Giovanni Sérgio (RN) e logo depois foi trabalhar no jornal diário Tribuna do Norte (RN) em 1988. Após esta experiência, passou pela sucursal da revista Veja Recife e pelo Jornal do Commercio. Ao mudar-se para São Paulo, trabalhou para a Veja São Paulo e prestou serviços para Forbes, Exame, Você S.A., VIP, Playboy, Caminhos da Terra, Viagem e Turismo, Guia 4 Rodas e Revista 4 Rodas. No ano de 2009, junto com o departamento de Veja Cidades, viajou pelas principais capitais do Brasil para produzir a revista Comer e Beber de cada cidade. Foi editor-assistente na editoria de fotografia do Jornal do Commercio e da Agência JC Imagem, nas quais cuidou da elaboração e feitura dos projetos especiais. Em 2011, participou como fotógrafo e expografista da exposição Pernambuco Vivo, na Torre Malakoff, no Bairro do Recife. Também participou, em 2018, como fotógrafo ensaísta da exposição Condenados à Vida, que homenageou os 70 anos do escritor Raimundo Carrero.
_
quinta (18 de março) 19h | palestra de Bárbara Wagner e de Rodrigo Braga
Saiba mais sobre os convidados:

Bárbara Wagner é fotógrafa e Mestra em Artes visuais pelo Dutch Art Institute (2011). Bárbara Wagner nasceu em Brasília em 1980, mas vive e trabalha no Recife. Sua prática em fotografia está centrada no ‘corpo popular’ e suas estratégias de subversão e visibilidade entre os campos da cultura pop e da tradição. Publicadas em livros editados pela artista desde 2007, suas obras têm sido exibidas em exposições individuais e coletivas, nacional e internacionalmente, e fazem parte das coleções permanentes do MASP e MAM em São Paulo. Uma monografia com uma extensa seleção de suas fotografias foi publicada em O que é bonito é pra se ver (Het Domein 2009). Desde 2011, trabalha em colaboração com o artista Benjamin de Burca (Munique, 1975), com quem participou do 33º Panorama de Arte Brasileira (São Paulo, Brasil), da 4ª Bienal do Oceano Índico (La Réunion, França), da 36ª EVA International (Limerick, Irlanda), da 5ª edição do Prêmio Marcantonio Vilaça, da 32ª Bienal de São Paulo (São Paulo, Brasil) e do 5º Skulptur Projekte Münster (Münster, Alemanha). Participou da Bienal de Veneza com o trabalho Swinguerra, no Pavilhão do Brasil, em 2019.

Rodrigo Braga é artista visual e há duas décadas aborda a relação conflitiva dos seres humanos em seu meio. Nascido em Manaus em 1976, ainda na infância mudou-se para o Recife, onde graduou-se em Artes Plásticas pela UFPE (2002). Atualmente vive em Arles, França. Trabalhando com ações performáticas ou construções manuais diretamente em paisagens naturais ou mesmo encontrando seu interesse em torno da natureza em espaços urbanos, seu corpo intervém no entorno ou, algumas vezes, também é parte das imagens. Interessa-se por elementos materiais e seus amplos significados simbólicos, abordando a ética difícil entre a humanidade e suas formas controversas de criar sistemas de extração, modificação e indução da natureza. Expondo desde 1999, em 2012 participou da 30ª Bienal Internacional de São Paulo; um ano depois exibe a obra Tônus no Cinema do MoMA PS1 em Nova York, em 2016 realizou individual no Palais de Tokyo, Paris. Recebeu alguns dos maiores prêmios para arte contemporânea do Brasil, a exemplo do Prêmio PIPA 2012 e do Prêmio MASP Talento Emergente 2013. Possui obras em acervos particulares e institucionais no Brasil e no exterior, como MAM-SP, MAM-RJ e Maison Européenne de La Photographie – Paris.
_